Na passada quarta-feira, celebraram-se os 𝟓𝟎𝟗 𝐚𝐧𝐨𝐬 desde a existência do nosso Município. Foi a 𝟭𝟱 𝗱𝗲 𝗻𝗼𝘃𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟭𝟱𝟭𝟰 que foi atribuído o 𝗳𝗼𝗿𝗮𝗹 𝗺𝗮𝗻𝘂𝗲𝗹𝗶𝗻𝗼 𝗮 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼, pela mão de D. Manuel I. Tornou-se o 𝗗𝗶𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶́𝗽𝗶𝗼 por isso mesmo: é dia de celebrar e dia de homenagear.
Dada a importância deste dia, e do valor de 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮𝗿 𝗼𝘀 𝗳𝗲𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼𝘀, é crucial 𝗮𝗽𝗼𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗼 𝗰𝗮𝗺𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗮 𝗳𝗿𝗲𝗻𝘁𝗲. Vieira do Minho é um concelho estagnado. Urge dinamizar a nossa terra e aproveitar todo o potencial que nos oferece. Na véspera do Dia do Município, é de 𝘁𝗿𝗲̂𝘀 𝗲𝗱𝗶𝗳𝗶́𝗰𝗶𝗼𝘀 𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗶𝘀 que venho falar:
1 – 𝐂𝐚𝐥𝐥 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐞𝐫
Em 2015, a Altice trazia até Vieira do Minho o primeiro Call Center, com a promessa de vir a empregar mais de 400 pessoas. 𝗗𝗲𝗶𝘅𝗮𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗿 𝗽𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗼 𝗲𝗺𝗶𝗴𝗿𝗮𝗿! O Município de Vieira do Minho investia, na altura, 𝟯𝟬𝟬 𝗺𝗶𝗹 𝗲𝘂𝗿𝗼𝘀. Este Call Center de que falo ficou inserido no edifício da Central de Camionagem. 𝗛𝗮́ 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗮𝗻𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝘀𝗲𝗺 𝘂𝘁𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲. O Município investiu na prosperidade de uma empresa privada e “ficou a ver navios”, com as 𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝘀 𝗳𝗲𝗰𝗵𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗵𝗮́ 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗮𝗻𝗼.
O investimento seria mais bem aplicado num 𝗰𝗼𝗯𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗻𝗮 𝘇𝗼𝗻𝗮 𝗱𝗲 𝗿𝗲𝗰𝗿𝗲𝗶𝗼 do Centro Escolar Domingos de Abreu e para melhoramentos nos 𝗯𝗮𝗹𝗻𝗲𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗘𝘀𝘁𝗮́𝗱𝗶𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹, que se encontram num estado deplorável e envergonham os Vieirenses sempre que recebem as equipas visitantes em Vieira do Minho.
2 – 𝐁𝐢𝐛𝐥𝐢𝐨𝐭𝐞𝐜𝐚 𝐌𝐮𝐧𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥 𝐏𝐚𝐝𝐫𝐞 𝐀𝐥𝐯𝐞𝐬 𝐕𝐢𝐞𝐢𝐫𝐚
O Padre José Carlos Alves Vieira é responsável pela 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿 𝗺𝗲𝗺𝗼́𝗿𝗶𝗮 𝗰𝗼𝗹𝗲𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼. A obra “𝑉𝑖𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑀𝑖𝑛ℎ𝑜: 𝑁𝑜𝑡𝑖́𝑐𝑖𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑒 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑟𝑖𝑝𝑡𝑖𝑣𝑎” faz, no presente ano, 𝘂𝗺 𝘀𝗲́𝗰𝘂𝗹𝗼 𝗱𝗲𝘀𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗳𝗼𝗶 𝗳𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮! Até ao momento, nada foi feito no sentido de celebrar este marco.
Pela importância da sua obra intemporal, o seu nome foi atribuído à Biblioteca Municipal. O seu nome figurou naquela fachada até há alguns anos. 𝗔 𝗽𝗹𝗮𝗰𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗻𝗼𝗺𝗲 𝗱𝗼 𝗣𝗮𝗱𝗿𝗲 𝗝𝗼𝘀𝗲́ 𝗔𝗹𝘃𝗲𝘀 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗳𝗼𝗶 𝗿𝗲𝘁𝗶𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗮 𝗳𝗮𝗰𝗵𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗮 𝗯𝗶𝗯𝗹𝗶𝗼𝘁𝗲𝗰𝗮 e, com o tempo, 𝘃𝗮𝗶-𝘀𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗴𝗮𝗻𝗱𝗼 𝘂𝗺 𝗱𝗼𝘀 𝗻𝗼𝗺𝗲𝘀 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗰𝗲́𝗹𝗲𝗯𝗿𝗲𝘀 𝗱𝗮 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗛𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮.
A Biblioteca Municipal Padre Alves Vieira, para além de respeitar a memória histórica do concelho, deve ser um espaço com dinâmicas diferentes e que não sirva, somente, para as 𝗿𝗲𝘂𝗻𝗶𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗱𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗻𝗼 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿 na Câmara Municipal.
3 – 𝐀𝐮𝐝𝐢𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐨 𝐌𝐮𝐧𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥
Por falar em dinâmica e em atividade, o Auditório Municipal é mais 𝘂𝗺 𝗲𝘅𝗲𝗺𝗽𝗹𝗼 𝗱𝗲 𝗮𝗯𝗮𝗻𝗱𝗼𝗻𝗼.
Segundo a página de Facebook do Município de Vieira do Minho, desde o início do ano, 𝗼 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗰𝗮𝗺𝗮𝗿𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗮𝗽𝗲𝗻𝗮𝘀 𝗼𝗿𝗴𝗮𝗻𝗶𝘇𝗼𝘂 𝟲 𝗮𝘁𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗻𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗲𝘀𝗽𝗮𝗰̧𝗼. No total, as portas abriram-se 12 vezes.
Desde o início deste ano, já tivemos 45 semanas. São 328 dias e apenas 6 atividades com a organização do Município. 𝗔 𝗖𝗮̂𝗺𝗮𝗿𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 𝗼𝗿𝗴𝗮𝗻𝗶𝘇𝗮 𝘂𝗺𝗮 𝗮𝘁𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗻𝗼 𝗔𝘂𝗱𝗶𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗼 𝗾𝘂𝗮𝘀𝗲 𝗱𝗲 𝗱𝗼𝗶𝘀 𝗲𝗺 𝗱𝗼𝗶𝘀 𝗺𝗲𝘀𝗲𝘀!
Que se preserve e se honre o passado, que se dinamize o presente, mas 𝗻𝘂𝗻𝗰𝗮 𝗻𝗼𝘀 𝗲𝘀𝗾𝘂𝗲𝗰̧𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗳𝘂𝘁𝘂𝗿𝗼!