O MEU AMIGO CARDOSO E A DISCRIMINAÇÃO

Decidi escrever este texto após uma situação absurda de discriminação vivida pelo meu amigo Cardoso. O Jorge Cardoso. O Jorge é um Vieirense integro, trabalhador e cumpridor. Na semana passada o Jorge ligou-me a contar que a Câmara pavimentou o caminho para sua casa, mas a pavimentação foi feita apenas para os seus vizinhos.

Ao chegar perto de sua casa o caminho manteve-se como estava. Para ele, e para um familiar que tem casa na continuação da rua, não há alcatrão porque em 2017 foi candidato pelo Partido Socialista à Junta de Freguesia de Eira Vedra. O Jorge não tem os mesmos direitos? Os Vieirenses não são todos iguais? Se fosse outro Cardoso qualquer teria o mesmo tratamento?

O abuso de poder por parte de um líder que governa exclusivamente para os amigos é uma situação alarmante que destrói os princípios fundamentais de justiça, igualdade e democracia. Quando alguém assume uma posição de autoridade, seja como presidente, ou qualquer outro cargo público, é crucial que a responsabilidade e a ética guiem suas ações em prol do bem-estar de toda a sociedade.

O ato de governar apenas para os amigos é uma manifestação flagrante de nepotismo e favoritismo, que leva à exclusão e marginalização daqueles que não fazem parte do círculo de apoiantes. Isso resulta em decisões que não representam os interesses e necessidades da população como um todo, comprometendo o progresso social e económico. Além disso, tal comportamento mina a confiança dos cidadãos nas instituições e leva a um aumento da desigualdade.

Imagine o leitor que está no lugar do Jorge Cardoso, sendo excluído de recursos simplesmente por não fazer parte dos apoiantes do poder. Essa discriminação seria dolorosa e injusta, afetando a sua qualidade de vida e a sua confiança nas instituições que deveriam proteger e servir TODOS os cidadãos. A infraestrutura de um concelho deve ser desenvolvida com base nas necessidades da comunidade e não deve ser usada como moeda de troca política.

Em suma, o abuso de poder em prol dos amigos é uma violação séria da confiança pública e dos princípios democráticos. A governação justa exige que os líderes atuem com RESPONSABILIDADE, TRANSPARÊNCIA E IMPARCIALIDADE, garantindo que todas as decisões beneficiam verdadeiramente a população que eles juraram servir.

O caso do Jorge Cardoso não é um caso isolado. Infelizmente, vão acontecendo muitos casos como o dele e, às vezes, há até medo de denunciar a situação por possíveis represálias. Vieira do Minho precisa de uma Câmara que atue no melhor interesse de todos, promovendo uma sociedade mais inclusiva e equitativa. Vieira do Minho precisa, urgentemente, de mudança!

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