Termina amanhã a Feira do Livro de Braga, que decorre desde o primeiro dia do mês, nas ruas da cidade.
Fiz questão de visitar este certame, acompanhado pela Benedita, a quem ofereci o livro infantil “Contos para Rir”, de Luísa Ducla Soares, para promover a escrita portuguesa e fomentar o gosto pela literatura na minha filha.
Foi prazeroso percorrer as ruas de Braga e respirar Cultura. Os expositores estendiam-se ao longo do centro da cidade, repletas de livros para venda. O programa era preenchido por apresentações de livros, por sessões com ilustres convidados que debatiam temas ligados à literatura e à escrita nas suas diversas formas.
Não pude deixar de reparar na diferença entre esta Feira do Livro e a que foi organizada no passado mês em Vieira do Minho. O Município de Braga dispõe de meios que estão longe de ser aqueles que dispõe o Município de Vieira do Minho. Ainda assim, muito mais podia ter sido feito no planeamento da Feira do Livro do nosso concelho, que foi anunciada com uma antecedência diminuta e só durou cinco dias. Todo o evento foi organizado para cumprir calendário, sem procurar o fomento do interesse pela literatura na comunidade, sem oradores de excelência no panorama da escrita nacional, que atraíssem os vieirenses a assistir às sessões e às discussões, sem a diversidade literária que se espera de uma Feira do Livro.
A atenção aos eventos homólogos de outros municípios é uma boa estratégia para juntar os pormenores mais interessantes de cada um e criar um certame de qualidade, interessante para os vieirenses e atrativos para os forasteiros que queiram visitar.