ESTADO DE DEGRADAÇÃO DO ERMAL

Hoje, começa o verão.

Numa altura em que as famílias começam a preparar-se para as férias tão aguardadas ao longo do ano, há um debate que se torna inevitável: o estado de conservação dos espaços públicos dedicados ao Turismo no nosso concelho.

Há uns dias, dirigi-me ao Ermal para um passeio com a minha filha e regressei no dia de ontem para nova visita. Qual não foi o meu espanto ao verificar o estado daquela zona de lazer que é de todos nós e deve ser mantida para uma maior atração dos turistas que procuram a região do Minho para passar as suas férias.

A falta de condições de segurança, a falta de acessibilidades para pessoas de mobilidade reduzida, que torna a praia não inclusiva, e a falta de brio no embelezamento do espaço saltaram-me bem à vista, num ponto turístico que já foi finalista das 7 Maravilhas das Praias de Portugal.

A oferta turística do nosso concelho é grande. Há um forte investimento particular na criação de infraestruturas para alojamento e restauração. Este esforço dos privados deve ser acompanhado por um investimento público cuidado, que consiga criar condições para atrair os forasteiros à nossa terra. Sem turistas, não há turismo.

O Turismo não deve ser encarado apenas como uma atividade económica. Deve ter o cunho de um fator de desenvolvimento e de progresso, de cidadania e de civilidade.

Sem um projeto de requalificação que permita uma transformação qualitativa do Ermal, como uma requalificação paisagística dos espaços verdes existentes, o Ermal nunca será valorizado como um símbolo que o concelho merece.

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