Filipe de Oliveira, candidato do Partido Socialista a Presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho defendeu, recentemente, a criação de um “cluster” turístico regional, formando pelos municípios de Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro e Amares.
Esta é, sem dúvida, uma proposta que faz todo o sentido. Não é possível os diferentes municípios continuarem a fazer investimentos sem acautelarem uma visão estratégica única.
O exemplo mais recente que prova que as atuais governações estão fechadas sobre si próprias, é a construção de dois ancoradouros frente a frente na albufeira da Caniçada.
Na imagem abaixo podemos ver a localização dos dois ancoradouros que vão ser construídos.
Vieira do Minho adjudicou o seu novo ancoradouro por 536.850,00 €.
Terras de Bouro irá gastar outro tanto no seu novo ancoradouro (digo eu…)
Vieira do Minho coloca o seu barco velho no seu ancoradouro novo.
Terras de Bouro coloca o seu barco velho no seu ancoradouro novo.
Porque Vieira do Minho tem de ter o seu próprio barco.
E Terras de Bouro tem de ter o seu próprio barco.
Não faria mais sentido que os dois municípios de unissem e construíssem apenas UM ancoradouro? Poupava-se dinheiro e poupava-se o ambiente!
Já agora, aproveitava-se a poupança e em vez de cada Câmara ter o seu barquinho velhinho e com poucas condições, compravam UM barco moderno que oferecesse melhores condições aos visitantes. Que fosse mais atrativo. Que trouxesse mais visitantes à albufeira da Caniçada.
A albufeira da Caniçada tem de deixar de ser o elemento que nos separa e passar a ser a água que nos une. Uma união baseada numa estratégia e numa gestão comum. Isso será dar passos certos com uma boa gestão que fará desta zona um destino turístico de excelência.
Esta é a visão de futuro que precisamos.