VIEIRA DO MINHO E A EUROPA

Assinala-se, hoje, 9 de maio, o Dia da Europa.

A integração na CEE foi um passo importantíssimo na consolidação da nossa democracia e uma alavanca fundamental neste Portugal moderno.

Olhando para o nosso concelho, percebemos que os fundos comunitários foram fundamentais para o desenvolvimento da nossa terra.

Recuando aos anos 90 em que o concelho era liderado pelo Eng. Travessa de Matos não podemos esquecer o forte investimento nas redes de água, saneamento e vias de comunicação. Mas não só. O Auditório Municipal, a Central de Camionagem, a Biblioteca Municipal, Centros Sociais, ETAR’s, polidesportivos, habitação social ou Jardins de Infância. Tudo com a idealização de executivos liderados por executivos Socialistas, apoiados por dinheiros europeus. Obras feitas com um objetivo claro: engrandecer o concelho e dar melhores condições de vida aos Vieirenses.

Mais recentemente, entre 2009 e 2013, e sempre com o mesmo objetivo, vimos o concelho apostar no desígnio nacional que passou pela requalificação do parque escolar. Os Centros Escolares da Vila, de Rossas, de Louredo e de Guilhofrei são exemplos dessa aposta financiada pela União Europeia.

Mas não se pode esquecer que, nesses quatro anos, os fundos comunitários permitiram a construção dos pavilhões desportivos de Louredo, de Rossas, da Vila e a requalificação do pavilhão Aníbal Nascimento.

Nesse mandato autárquico liderado por Jorge Dantas, Vieira do Minho viu ainda a concretização da requalificação da estrada de acesso às escolas e ao Campo do Vieira Sport Clube assim como a construção do Parque dos Moinhos. Apenas alguns exemplos de uma aposta forte em captar fundos comunitários que deixaram obras que estão à vista de todos e ficam para o futuro.

Há dias ouvi na Assembleia Municipal um eleito do PSD dizer que houve, este mandato, uma grande captação de fundos comunitários quando observado o investimento por habitante. Acontece que esse aspeto não tem relevância nenhuma, pois o concelho tem pouca população e tem vindo a perder constantemente…

Se olharmos aos projetos aprovados no âmbito do Norte 2020, percebemos que de todos os concelhos que fazem fronteira connosco, apenas ficamos à frente de Terras de Bouro, conforme se vê no quadro abaixo. Ou seja, somos os segundos piores!

Para além da pouca capacidade de captar fundos comunitários pergunto-me que obras para o futuro ficam do atual executivo? Daqui por 20 anos que grandes obras nos lembraremos dos executivos de António Cardoso?

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