Por estes dias fui contactado por muitos funcionários da Câmara. Porque razão?
Porque os funcionários receberam ordens para voltar ao seu horário normal, como se não existisse pandemia. Atendimentos sem marcação, não haver tele-trabalho (excepto quem tem filhos para cuidar) ou o bar da Câmara a funcionar são algumas das irregularidades que contrariam a lei do Estado de Emergência. Será que nos serviços da Câmara já conseguiram imunidade? Terão sido vacinados?
O tele trabalho é obrigatório? É! Mas não na Câmara de Vieira do Minho! Há dezenas de funcionários que poderiam estar a trabalhar em casa, mas são obrigados a estar no edifício da Câmara! Não há lei?
Antes estavam a trabalhar “em espelho”. Mas trabalhar “em espelho” na Câmara de Vieira do Minho era trabalhar dia sim, dia não. Alguma autoridade de saúde que explique aos Donos De Vieira o que é trabalhar “em espelho”. Não há lei?
O atendimento não é apenas por marcação. Aliás, toda a gente entra na Câmara. Se não for pela porta principal é pelas portas laterais que os “amigos” abrem… Não há lei?
Os cafés e restaurantes estão todos fechados? Estão! Mas na Câmara de Vieira do Minho o bar nunca fechou e uma destas manhãs estavam lá mais de 10 pessoas em simultâneo. Não há lei?
Dizem-me que o ATL que funciona junto à habitação social, projecto designado “jovens ao leme”, está funcionar. Mas os ATL’s não estão encerrados? Estão! Não há lei?
Grassa a irresponsabilidade e o facilitismo. Depois, as coisas acontecem e dizem que fizeram tudo o que era possível para evitar a tragédia. Pelo caminho ainda se dá os parabéns à Proteção Civil Municipal liderada pelo Presidente da Câmara.
O que vai acontecer depois do meu texto ser publicado? A propaganda da Câmara vai dizer que eu estou contra isto ou aquilo. Se tiverem de fechar alguma coisa, vão dizer que a culpa é minha…. Mas a culpa não é minha! É da LEI!