Decorrem, com atrasos significativos, as obras de requalificação do Largo Brás da Mota, onde vão surgir dezenas de espaços de estacionamento para veículos ligeiros.
Há quem defenda que o Município de Vieira do Minho deveria ser mais ambicioso, fazendo uma obra emblemática, para futuro, com a construção de uma estrutura com estacionamentos subterrâneos, um ou dois pisos abaixo do solo, com jardim à superfície, contudo, não foi esse o entendimento político, uma decisão que terá tido em conta a contenção de despesas, pelo que a remodelação daquele espaço público, aproveitando o financiamento através do Programa Operacional Norte 2020, um investimento superior a 410.000,00 euros, apenas contempla a superfície de todo o espaço, entretanto aumentado com a compra de uma parcela de terreno, tornando-o mais útil e agradável. A discussão sobre esta matéria teria de ser feita a montante – não me recordo de alguém ter colocado essa possibilidade, pelo que agora é extemporâneo, talvez daqui a duas décadas alguém volte a pensar nisso…
Esta semana, anunciou-se, será feito o arranjo do cruzamento junto à CGD, com condicionantes no trânsito, uma vez que esse espaço será repavimentado e elevado à cota dos passeios, fazendo a ligação entre as duas praças do centro da nossa terra, quanto ao asfalto dos arruamentos do espaço intervencionado, aguardará por dias mais quentes, seguramente, de forma a ficar concluído aquando da Feira do Fumeiro a ter lugar a partir do dia 14 de Fevereiro próximo, quando tinha sido anunciada a conclusão das obras por altura da Feira da Ladra, em Outubro passado.
Seguir-se-á o arranjo do espaço junto ao coreto, em frente a estabelecimentos de café/restauração, com a colocação de lajes de granito na zona das esplanadas, sendo também intervencionado o espaço da passadeira junto ao Solar da Lage, elevando-o, da mesma forma, à cota dos passeios, no fundo, fazendo uma ligação mais harmoniosa entre os diferentes espaços.
A razão desta publicação é dar o meu contributo, através de uma opinião, respeitante à Avenida Barjona de Freitas, artéria principal da terra que atravessa a zona intervencionada. As alterações que proponho, estou certo disso, serão benéficas para os cidadãos e o seu bem-estar, para o comércio local, para a segurança e para a boa imagem da terra.
Assim, proponho que todo o espaço de estacionamento entre o Solar da Lage e a Caixa Geral de Depósitos ( 16 lugares norte + 11 lugares a sul da passadeira central) seja eliminado, passando a uma zona pavimentada com material adequado, tal como o passeio degradado, por exemplo, com placas de granito, espaço que se tornava mais apelativo para a presença de pessoas, podendo ainda ser aproveitado para a instalação de esplanadas sem a necessidades de plataformas, de resto, como acontece na zona das Arcadas, em Braga. Ainda, sou de opinião que o arruamento alcatroado deveria ser pavimentado com cubos graníticos e também elevado, devendo essa zona, desde a rotunda do Largo Simas Santos, ser condicionada apenas a veículos ligeiros, excepto cargas e descargas.
Relativamente à obra do Largo Prof Brás da Mota, já se pode percepcionar como ficará no futuro, contudo, há pequenos aspectos, portanto, questões de pormenor, que deveriam ter sido verificados, mas ninguém os conseguiu apontar, há mesmo “ratoeiras” junto à antiga biblioteca que nem os inquilinos daquela casa conseguem ver, muito astutos a apontar e a fotografar pelas costas, mas cegos a ver o óbvio, também não esperava mais de quem apenas reconheço talento para “assuntos redondos”. Parece-me óbvio que aquele jornal da Igreja, do qual fui assinante uns 30 anos, não está muito interessado em “afrontar o poder local”, talvez, por ser o actual senhorio, aliás, é um dos canais de comunicação mais próximos de executivo municipal – não acredito que caso a Câmara fosse de outra qualquer “cor política” a postura fosse a mesma! A propósito, também não percebo porque há tantas décadas um jornal da Igreja ocupa um espaço público laico! Não seria mais óbvio estar sediado numa qualquer sacristia, afinal, nem à sua porta conseguem vislumbrar erros que se podem traduzir em acidentes para as pessoas? É por isso que nunca passou de um “jornal de baixa qualidade e sem importância”, é essa a imagem que tenho, que é o mesmo que dizer, um pasquim.
