ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Amanhã iniciar-se-á o derradeiro mês do encerramento do trabalhos eléctricos tendentes a dotar todo o concelho de Vieira do Minho de luz LED, tendo sido destinados os últimos trabalhos, precisamente, para a Vila de Vieira do Minho, pelos vistos, haverá motivo para uma qualquer festa apadrinhada por uma empresa do grupo EDP, que também patrocinará a substituição de parte das luminárias no concelho.

Em matéria de eficácia e eficiência não sou capaz de dar uma opinião concreta, às vezes, parece-me que a luz amarela nas vias públicas “dá melhor luz” que a branca LED, parece-me… Que a iluminação LED fica mais económica, disso não tenho dúvidas, sendo essa a razão do investimento público, o que se aplaude quando se consegue ter os mesmos resultados com menos custo, vamos ver se é isso que vai acontecer.

Já todos estamos acostumados encontrar as praças da nossa terra pouco iluminadas, ainda há dias, aquando da festa do mercado da castanha, na Sexta-feira, fiz um post no facebook onde dei conta, num comentário, que na praça central , além do frio e mau tempo, “a luz era pouca”… logo no Sábado à tarde, constatei que tentaram remediar a situação com a colocação de holofotes nos ramos dos carvalhos, como se fosse para uma festa de improviso no carvalhal de Lamalonga!

Para a zona mais antiga da vila, sempre defendi, como acontece noutras vilas, a utilização de candeeiros de modelo clássico, em suporte metálicos verticais a partir do solo, quer ainda, afixados às paredes das casas – como acontece, por exemplo, em Fafe, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Caminha, Monção, Montalegre ou Boticas.

Se fizerem um pequeno exercício, apenas no perímetro do casco urbano mais velho, entre a Praça Dr Simas Santos, passando pela Praça do Município (é assim que gosto de tratar a Praça Dr. Guilherme de Abreu), e o Largo Prof Brás da Mota, este em obras de requalificação, verificarão com facilidade a panóplia de candeeiros existentes, então, há alguns modelos que simplesmente deveriam ser substituídos, por não se enquadrarem no local… O espaço urbano merece uma atenção especial também em matéria de equipamento urbano, onde se incluem os pontos de luz.  

Aqui há uns tempos, em frente aos cafés da praça central, meia dúzia de candeeiros de pala foram substituídos por um poste metálico com três pontos de luz, que foi erigido ali ao lado do coreto, totalmente desenquadrado… Manifesta falta de estética, falta de gosto, ao nível dos holofotes nos carvalhos que passaram de provisórios a definitivos. Já era altura que alguém com responsabilidades autárquicas, mas de bom gosto, e de uma vez por todas, pusesse ordem nesta matéria de iluminação pública, então a zona central da vila, cada vez menos frequentada à noite, é um autêntico caos, sendo o reflexo das trevas do concelho: cinzento, atrasado, sem movimento humano, sem juventude, sem movimento comercial digno –  a este propósito, regista-se que há noites que os cafés da praça central estão literalmente às moscas, como nunca antes visto!

Defendo que no grande quarteirão central de Vieira do Minho, entre a Santa Casa da Misericórdia e a Avenida Barjona de Freitas, se optassem por 4 postes metálicos com holofotes, tipo as estruturas existentes à entrada das Auto-estradas e nos parques de estacionamento, pois, estou certo disso, resolveria grande parte do problema da iluminação pública, que seria reforçada com a colocação de luz mais próximo do solo, em candeeiros tipo clássico, numa boa relação estético-funcional.

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