Ontem, 19 de outubro, com atraso de um mês, a Câmara Municipal decidiu assinalar os 25 anos da Aldeia Turística de Agra, Rossas.
Podia aqui falar do que Agra significou para o nosso concelho como afirmação de uma ideia estratégia de desenvolvimento. Muitos se lembram do slogan “Vieira Capital do Turismo Rural”.
Foi com essa ideia, com essa estratégia que as executivos autárquicos do PS na altura liderados por Travessa de Matos, fizeram importantes investimentos no território de que são exemplo o Tele-Sky, o Barco Brancelhe, o Parque de Campismo, o Posto de Turismo, entre muitos outros.
Havia portanto uma estratégia, uma linha de pensamento, um objetivo de médio longo prazo para Vieira do Minho.
A aposta valeu a pena e hoje Vieira do Minho tem potencial para se afirmar como um bom destino turístico de natureza, mesmo com a falta de investimento gritante a que temos assistido nestes últimos 6 anos.
Mas o que hoje me faz escrever estas pequenas linhas não é uma análise à falta de estratégia da autarquia nesta área, nem é o pobre programa pensado para assinalar a data.
O que me faz escrever é outra coisa. É constatar que este executivo quer reescrever a história.
Comemorar os 25 anos da Aldeia Turística de Agra e não convidar os eleitos locais e em especial os autarcas – Presidentes de Câmara e Presidentes de Junta – que tiveram na génese e no decurso deste projeto é, pelo menos uma falta de consideração que não se deve desculpar e é bem reveladora da forma como algumas pessoas estão na política e nos cargos públicos.
Tenho a certeza que houve ausências (Travessa de Matos, Domingos Mangas, António Ramalho, Hernâni Gouveia, Armando Ferreira, Manuel Ferreira, Manuel Gomes e muitos outros) que foram mais notadas que a presença de muitos que lá estiveram.
Fica a certeza de que o trabalho e todo o esforço durante estes 25 anos valeu a pena!